Pontes de Ferro e Madeira no Interior do Rio Grande do Sul. Antiga ponte férrea construída com a técnica do uso de rebites, e ao lado uma ponte de madeira bruta, ambas construídas para dar passagem sobre um pequeno curso de água em localidade rural no interior do Rio Grande do Sul. Na segunda metade do século XIX, iniciou-se, no Rio Grande do Sul, a implantação da ferrovia com a finalidade de transportar mercadorias e pessoas. Santa Maria passou a centralizar o tráfego de trens, transformando-se em ponto de ligação entre todas as linhas férreas do Estado.
A construção de pontes férreas foi crucial para esta expansão, uma vez que as linhas ferroviárias não podem ter grandes desníveis ou curvas fechadas como nas estradas. Com isso, para superar obstáculos pelos caminhos dos trens, pontes como essa precisaram ser projetadas e construídas. A maioria das pontes férreas no sul do Brasil foram construídas pelo 1º Batalhão Ferroviário, oriundo do Batalhão de Engenheiros, criado pela Corte Portuguesa em 1855. Sua primeira sede foi a cidade de Cachoeira do Sul - RS, e desde março de 1971 tem sede na cidade de Lages - SC.
As pontes de madeira, por sua vez, servem para apresentar soluções ao tráfego rodoviário, e são normalmente encontradas nas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. A existência destas pontes é de extrema importância para o desenvolvimento da economia e do transporte. A responsabilidade pela implantação e a construção de pontes de madeira está vinculada a jurisdição das vias em que elas são necessárias. Assim, àquelas que são implantadas e necessárias em vias federais são de responsabilidade da União, nas vias estaduais dos Estados, e nas municipais a responsabilidade é dos Municípios.
A construção de pontes em estrutura de madeira apresenta custo de implantação consideravelmente competitivo em relação às pontes de aço e de concreto, e são construídas em menor espaço de tempo, o que torna a escolha deste tipo de construção a primeira opção para os administradores e governantes. A grande desvantagem destas pontes de madeira está em seu curto tempo de vida, exigindo reparos contantes e dificuldades de fiscalização.Atualmente começa a se difundir a idéia de substituição destas pontes por novas pontes hibridas de madeira-aço ou madeira-concreto, o que garante uma melhor estrutura sustentável e com melhor custo benefício no aspecto econômico e financeiro.
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